quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A história da Tecnologia Java Parte1







A trajetória de uma das mais bem sucedidas plataforma de desenvolvimento do mundo

A Plataforma Java é um dos ambientes de desenvolvimento de aplicações mais utilizados no mundo hoje. Desde as primeiras novidades - como JavaBeans, JDBC, Applets, AWT/Swing, RMI - passando pelas inovações na linguagem (Annotations, Generics) e chegando até as tecnologias Enterprise Edition (EJB, Web services, JSF), Java vem constantemente mudando a forma como construímos software, criando muitas oportunidades para o desenvolvedor.
Já no lançamento da tecnologia, no início de 1995, em um mundo basicamente dominado por uma única visão de como se deveria desenvolver software, a noção revolucionária de independência de plataforma apresentado pela primeira Máquina Virtual Java (JVM - Java Virtual Machine), integrada à nascente “World Wide Web”, colocou o mercado de desenvolvimento de software em alta rotação. Nos anos seguintes, impulsionados pelas novas oportunidades de um mercado sem monopólios, novas empresas, novos modelos, novos sistemas e novas ideias chacoalharam e viraram de ponta cabeça tudo o que os desenvolvedores tinham antes como “certo”. Esse período de inovação foi fundamental para abrir caminho para as empresas do mundo Web 2.0 de hoje.
Neste artigo, vamos conhecer alguns fatos e acontecimentos curiosos da trajetória desta tecnologia. Vamos conhecer não apenas a história da Tecnologia Java, mas também como isso afetou a vida de desenvolvedores no Brasil, e como eles
conseguiram participar e influenciar esse mercado, colocando o país como ativo produtor e criador de uma tecnologia que estava revolucionando o mundo.
Durante o artigo apresentaremos alguns depoimentos ilustrando o quanto Java esteve e está presente na vida pessoal e profissional dessas pessoas.
Como tudo começou

A história de Java começou a ser escrita quando James Gosling, Patrick Naughton e Mike Sheridan se uniram a dois fundadores da Sun, Andy Bechtolsheim e Bill Joy, para pensar sobre a nova onda do mundo digital.
Eles não demoraram muito para concluir que seria a convergência de computadores aos dispositivos e eletrodomésticos utilizados no dia a dia, tudo interconectado e remotamente controlado.
Iniciaram assim um projeto que receberia o nome de Green, com o objetivo de desenvolver um sistema que os permitissem construir uma rede distribuída e heterogênea de dispositivos eletrônicos voltados ao consumidor final, todos conversando entre si.
O desafio escolhido foi criar um ambiente de software que fosse super legal (é, esse era um dos requerimentos!), interessante para o mercado consumidor em geral e ao mesmo tempo atraente para desenvolvedores de software.

O sistema deveria envolver arte e design, e poder ser implementado por um pequeno grupo de pessoas em menos de um ano.

Na divisão inicial das tarefas, Mike Sheridan ficou com o desenvolvimento de negócios, Patrick Naughton, com o sistema de gráficos, e James (que era o líder do projeto) foi estudar a linguagem de programação adequada para o projeto. Ao logo de um ano e meio, o projeto Green aos poucos foi ganhando novos membros, chegando a ter 13 pessoas.




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